sábado, 7 de maio de 2016

PROJETO: RESGATANDO A HISTÓRIA: Forte Príncipe da Beira (na íntegra)



1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1 Representação de Ensino
Coordenadoria Regional de Ensino CRE/VILHENA – RO
Rua 541, nº 162, Bairro: Jardim América, Vilhena – RO CEP: 76.980-000
Fone: (69) 3322 – 3553 ou 3322 – 3666
1.2 Unidade de Ensino
Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Vilhena - CEEJA
Rua: Duzalina Milani, nº 757, Jardim Eldorado. Município: Vilhena - CEP: 76.980-000
Fone: (69) 3321-2807. E-mail: ceejavilhena@seduc.ro.gov.br
1.3 Equipe gestora
Equipe Gestora:
Direção: Nilson Teixeira da Silva
Vice-Diretor: Luiz Antônio Senatore Vargas Rodrigues
Secretária: Ronilda Malaggi


1.4 Coordenação pedagógica:
Justina Inês Delani Cirino dos Santos
Osniér Gomes Pereira Machado
                                                              
1.5 Orientação pedagógica:
Isoine Gaeski
Inez Gomes da Silva Teixeira
 
1.6 Biblioteca e LIE:
Ana Maria Campana (LIE)
Silvana D’Orazio (LIE)
Oleni da Luz Barreto Grespan (Biblioteca)
 
1.7 Projeto
1.7.1 Título: Resgatando a História
Professores:
Ailton Bezerra Pinto
Angela Maria de Souza Boscardim Senatore
Maria de Lourdes Ferreira Manzoni
Milton Junior

1.7.2 Componente Curricular - Ciências Humanas: História, Geografia, Sociologia e Filosofia                                 
1.8 Público alvo:
1.8.1 Jovens e adultos matriculados na modalidade Seriado: 1º ano “C e D”, 2º ano “B e C” e 3º ano “B”.

1.9 Período de execução:
2º Bimestre do 1º Semestre de 2016

2.0 Carga Horária:
25 horas

1.    INTRODUÇÃO

Respeitando a minuta da Portaria de 31 de março de 2016 que implanta o Projeto de Atendimento Diferenciado aos Estudantes no Período Noturno, nas escolas da rede pública estadual de ensino a partir do ano letivo de 2016. Conferido o Art.71 da Constituição do Estado de Rondônia e considerando a Constituição Federal/1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB nº 9394/96; a Resolução 03/2010 – CNE/CEB; a Resolução 04/2010 – CNE/CEB; a Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB; a Resolução nº 095/2003-CEE/RO; o Parecer CNE/CEB Nº 5/2011; a Resolução 02/2012 – CNE/CEB, a Portaria nº 4563/2015-GAB/SEDUC e a Lei nº 680 PCCR.
A partir desta premissa o CEEJA Vilhena implanta o projeto multidisciplinar para o 2º semestre de 2016 na Área de Ciências Humanas com o título: Resgatando a História.

  1. JUSTIFICATIVA
No intuito de garantirmos as condições de acesso e permanência de adolescentes jovens e adultos e elevar a qualidade no processo de ensino-aprendizagem no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos - CEEJA- Vilhena, procurou-se desenvolver um projeto de atendimento diferenciado aos estudantes do período noturno respeitando as especificidades do trabalhador estudante que tenta conciliar as atividades de trabalho e de estudo. Esse projeto sinaliza mudanças na proposta curricular, na metodologia com atividades multidisciplinares por área de conhecimento. Essas atividades serão realizadas extraclasse valorizando o trabalho em grupo, a autonomia, a responsabilidades e a criatividade. Este projeto busca a integração de novos conhecimentos significativos e deverá complementar a carga horária na área de conhecimento das Ciências Humanas.

  1. OBJETIVOS 
3.1 Objetivo Geral:
Implementar alternativa de atendimento diferenciado, a fim de flexibilizar o tempo do estudante da EJA no âmbito escolar, levando em conta suas especificidades e interesses variados promovendo a esses jovens o exercício da autonomia com responsabilidade, aperfeiçoando a convivência em diferentes espaços sociais.

        3.2 Objetivos específicos de História:

  • Conhecer o processo de ocupação humana e de colonização das terras que constituem o Estado de Rondônia, iniciada em meados do século XVII; 
  •  Analisar e interpretar fontes documentais de natureza históricas e diversas no vale do Guaporé;
  • Compreender os conceitos básicos relativos ao tempo histórico no contexto específico regional do século XVIII;
  • Conhecer como era a vida dos ocupantes do Forte Príncipe da Beira;
  • Analisar e classificar como uma fonte histórica, e em busca de informações sobre o processo de construção do Real Forte Príncipe da Beira;
  • Perceber que um dos marcos monumentais da defesa da fronteira e ocupação portuguesa na Amazônia, foi estudado por arqueólogos para ser restaurado, tornando-se uma importante atração turística da região amazônica. 
       3.3 Objetivos específicos de Sociologia:
  • Sensibilizar-se pela necessidade de respeitar os outros em relação às crenças, costumes e tradições que orientam os pensamentos e as atitudes;
  • Desenvolver a capacidade de escutar, respeitar e valorizar, os diferentes pontos de vista relativos ao folclore;
  •  Demonstrar atitudes de respeito às tradições cultural.
  • Conhecer e valorizar as festas, as tradições regionais, bem como os eventos desenvolvidos na região. 
        3.4 Objetivos específicos de Geografia:
  •   Localizar a região conhecida como Vale do Guaporé, sua formação, limites, clima e cidades.
  • Confeccionar mapas sobre a Bacia Hidrográfica dos rios Guaporé – Mamoré e seus afluentes.
  • Produzir um documentário sobre a população que hoje habita a região do Vale do Guaporé e montar um mural de fotografias tendo como base a vista que será realizada ao local.
  • Localizar a reserva natural do Guaporé e reconhecer que os cuidados com o meio ambiente promovem qualidade de vida para os seres humanos que ali vivem.
  • Envolver os alunos em pesquisas sobre os produtos cultivados na região e sua importância na economia local
      3.5 Objetivos específicos de Filosofia:
  • Conhecer o significado do termo Conhecimento
  • Descobrir que informação é diferente de conhecimento
  • Conhecer e diferenciar senso comum, conhecimento científico e filosófico.
  • Identificar atitudes filosóficas
  • Diferenciar atitudes filosóficas de senso comum
  • Refletir sobre as atitudes cotidianas
  • Noções básicas de estética (a questão do belo), ética e política

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Real Forte Príncipe da Beira

O Forte Príncipe da Beira, está localizado na margem direita do rio Guaporé, atual, no município de Costa Marques, estado de Rondônia, no Brasil, faz fronteira com a Bolívia. Essa majestosa relíquia da arquitetura militar luso-brasileira é assim considerada tanto pela sua edificação como pela sua fundamental localização estratégica. Foi construída em 1.776 com a finalidade de demarcar e defender a nova fronteira acordada pelo Tratado de Madrid de 1750. Este tratado substituiria o Tratado de Tordesilhas que não estava mais sendo respeitado. Este Forte recebeu este nome em homenagem a D. José de Bragança, até então Príncipe da Beira título que manteve até a morte de sua mãe, Maria I de Portugal, que mais tarde tornar-se-ia Príncipe do Brasil. Este título lhe foi conferido em 1.777, um ano após a construção do Forte.
Com este novo tratado os portugueses ergueram essa fortificação no intuito de consolidar seu domínio e preservar o ouro existente no Vale do Guaporé. D. João V cria a capitania do Mato Grosso, nomeando como seu primeiro Governador e Capitão-General, a D. Antônio Rolim de Moura Tavares. A sede da Capitania foi fundada por ele na atual cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, às margens do rio Guaporé.  
Os espanhóis também visavam a exploração do ouro existente na região e para isso determinaram missões jesuítas entorno do Rio Guaporé. Para tentar manter o domínio português foi construído o Fortim de Nossa Senhora da Conceição em 1.769. Os espanhóis tentaram conquista-lo, mas não obtiveram êxito, pois foram vítimas de diversas doenças. Este Forte foi destruído em razão de uma grande enchente do Rio Guaporé devido as suas fragilidades na sua edificação, sendo reconstruído em 1772, recebendo o nome de Forte de Bragança, posteriormente terminou abandonado e nos dias atuais são poucas as suas ruínas encontradas.
Segundo Pinto (1986), o Real Forte Príncipe da Beira foi erguido por ordem do Rei de Portugal Dom José I, em substituição ao Fortim de Conceição que no ano de 1771, ficou destruído em razão de uma grande enchente do Rio Guaporé. Mesmo sendo reconstruído em 1772, com o nome mudado para Forte de Bragança, terminou abandonado e hoje são poucas as suas ruínas encontradas. Surgiu então, um novo projeto arquitetônico planejado no estilo arquitetônico do francês Sébastien Le Prestre, engenheiro militar de fortificações criou tecnologias defensivas um estilo de fortificação que é conhecido por estilo Vauban.
Neste mesmo ano, o Capitão-General Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres, governador da Colônia do Mato Grosso, tinha como objetivo pôr em prática a missão de executar o plano da Coroa Portuguesa, dominar as duas margens do rio Guaporé, mantendo desta forma os espanhóis afastados garantindo caminho seguro pelos rios Guaporé, Mamoré e Madeira sem o ataque dos inimigos, mantendo o monopólio da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão.
Luís de Albuquerque enfrentava alguns empecilho em sua empreitada: sofreu a censura do Primeiro Ministro Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por seu título de nobreza Marquês de Pombal), a falta de recursos, as longas distâncias e altos custos do empreendimento mesmo assim acreditava que todos seus esforços valeriam a pena, devido à importância política da obra. Todas essas dificuldades foram registrada por ele:
 “A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um forte, e isso é obra a serviço dos homens de El-Rei, nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalho que isso dê... é serviço de Portugal. E tem que se cumprir.”
Os alicerces do novo forte receberam a pedra fundamental registrada em ata histórica, no dia 20 de junho de 1776 e gravada as seguintes inscrições:
 [...] Sendo José I, Rei Fidelíssimo de Portugal e do Brasil, Luiz Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, por escolha da Majestade Real, Governador e Capitão-General desta vastíssima Província do Mato Grosso, planejou para ser construída a sólida fundação desta Fortaleza sob o Augustíssimo nome do Príncipe da Beira com o consentimento daquele Rei Fidelíssimo e colocou a primeira pedra no dia 20 do mês de junho do ano de Cristo de 1776, cuja pedra foi com efeito posta no alicerce do ângulo flanqueado no baluarte em que de presente se trabalha, cujo ângulo, com pequena diferença, olha para o Poente; e determinou o dito Sr. que a mesma Fortaleza, de hoje em diante, se denominasse - Real Forte do Príncipe da Beira [...] (GARRIDO, 1940:8)
O Real Forte Príncipe da Beira possuía um perímetro de 970 metros, com muralhas de dez metros de altura, quatro baluartes, sendo cada um armado com 14 canhoneiras. Para se ter acesso ao Forte era necessário ingressar por uma ponte elevadiça que conduzia à monumental e única porta com cerca de três metros de altura, aberta na muralha norte, pois ao redor do Forte existia um longo e profundo fosso alimentado pelas águas do rio Guaporé, e tinha como objetivo isolar e proteger o Forte do avanço de possíveis inimigos espanhóis por terra.
Para a construção do Forte Príncipe da Beira foram trazidas de Belém, por via fluvial (rios Amazonas, Madeira e Guaporé) as primeiras pedras, posteriormente passaram a vir de Albuquerque ou de Corumbá, em Mato Grosso, subindo a calha do Rio Paraguai e seus afluentes da margem direita e dali eram transportadas por terra. Essas pedras vinham de longas distâncias, cerca de mil quilômetros antes de atingir a área do forte. Muitos trabalhadores que participaram da construção vieram do Rio de Janeiro e de Belém, mais de 1.200 homens. Também foi utilizado mão de obra escrava. O termino da obra deu-se seis anos depois, em agosto de 1783.
Este forte possuía 14 residências, destinadas ao comandante e aos demais oficiais, uma capela, alojamento para os soldados, prisão, armazém, depósito e no centro, uma espécie de poço com abertura moldada em quadrado e ligada a um estreito túnel, onde captava-se água sem a necessidade de sair do Forte, podendo também ser utilizado como uma rota de fuga em casos emergenciais de ataques do inimigo.
As peças de artilharia levaram cinco anos para chegar ao seu destino. Alguns documentos comprovam que quatro de seus canhões – os de bronze, calibre 24 – foram enviados do Pará somente em 1825. Estes canhões eram transportado pelo Rio Tapajós.
A construção do Forte Príncipe da Beira atraiu operários, escravos, comerciantes, aventureiros, militares entre outros, tendo um papel preponderante no povoamento do Vale do Guaporé. Tendo como primeiro Comandante foi o Capitão de Dragões é José de Melo de Souza Castro e Vilhena.
O prisioneiro Pacheco rabiscou em sua cela em forma de poema, mas infelizmente essas anotações estão ilegíveis devido à falta de conservação do local, a umidade e a erosão sofrida ao longo dos anos. Isso prova o total desprezo por parte dos governantes pela centenária cultura do Vale do Guaporé. O Forte perdeu sua função militar após a resolução das questões fronteiriças entre Portugal e Espanha, entrando em decadência e sendo abandonado em 1.895. Saldanha (s/d, p. 64) elucida-nos que:
Isso representou o isolamento de sua população, que deixou de estar em contato com a capital. E foi tão doloroso esse insulamento, que em 1931, quando foi inaugurada a Empresa de Navegação nos rios Mamoré e Guaporé, que tinha a finalidade de fazer uma ligação mensal de Guajará-Mirim a Vila Bela, quando a lancha aproximava-se do porto, o barulho de suas máquinas apavorou a população, que saiu correndo para a mata, julgando que era o fim do mundo ou uma provação de Deus. Os poucos que ficaram, quando ouviam o apito estridente da lancha, também procuraram a floresta. E foi com muita paciência e um dia de entendimento para aquela pobre gente tomar contato com o pessoal da embarcação e voltasse tranquila para a casa.
O Almirante José Carlos de Carvalho e outras autoridades realizaram uma visita ao Forte e lavraram ata, no dia 6 de julho de 1913, deliberando que o monumento histórico ficaria sob a guarda do Estado de Mato Grosso e determinando a remoção de peças de artilharia e outros objetos ali existentes, para o Museu Nacional do Rio de Janeiro. Em 1950, o Forte foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, IPHAN.
Foram iniciados trabalhos arqueológicos, no interior do Forte sob a coordenação do arqueólogo Fernando Marques, do Museu Emílio Goeldi no ano de 2009 por iniciativa do IPHAN com o objetivo de qualificar o Forte para visitação turística.

5.    METODOLOGIA
        HISTÓRIA
1º ano- Criação de Slides

Realizar leituras de textos referentes comunidades quilombolas existentes no Real Forte príncipe da Beira.
Nas buscas em sites procurar priorizar o quadro social, econômico, político e cultural dessas comunidades quilombolas e os problemas enfrentados por elas deste a construção do Forte príncipe da Beira aos dias atuais.
Enquanto os alunos realizam as leituras farão anotações relevantes para que possam inserir em seus slides.
Em seguida começarão a produção dos slides (Power point) e sua inserção no slideshare.

Passo a passo para inserir seu slide no slideshare:
  • Inscrever-se em http://slideshare.net/, clicando lá em cima e à direita em SignUp e criando um nome de usuário (username) e uma senha (password).
  • Logando no SlideShare, você encontrará os espaços: Home = página inicial My Slidespace = aqui estarão as suas apresentações. Upload = aqui você envia as suas apresentações para o Slideshare.
  • Clique na aba Upload, localize o arquivo no seu computador, digite o título da sua apresentação (Title); descreva-a (description); classifique-a com palavras-chave (tags). Clique no botão Upload. Em breve sua apresentação estará em My Slidespace.
  • Topics & Tags = as principais classificações (tags) de slides feitas pelos membros do SlideShare. Compartilhando seus Slides Ao entrar no My Slidespace e clicar numa de suas apresentações você verá uma tela como a abaixo. (clique na imagem para ver em tamanho maior)
  • À esquerda o aplicativo que permite visualizar a apresentação. À direita, os dados de identificação com título, data, classificações, comentários, número de visitas,...
  • Abaixo, em Embed, o código que deve ser adicionado à postagem do blog para compartilhar a apresentação (veja o exemplo abaixo) e em Slide URL o endereço da apresentação lá no SlideShare.
  • Em seguida realizar a divulgação do link no blog Memorial criado pelos alunos do “3º ano B”. 
2º ano- criação de webquest

Os alunos irão assistir um vídeo no qual são apresentados o passo a passo da criação de webquest. O Vídeo 1 encontra-se disponível no site abaixo:
Vídeo - Tutorial: Webquest Seminário Virtual (Motivação)
Finalizada a exibição do Vídeo, os alunos devem retomar os grupos organizados previamente, para a construção da webquest.
O conteúdo a ser abordado na webquest será “Fortificações Brasileiras”.
Os alunos devem acessar o site abaixo, por meio do qual poderão criar gratuitamente a webquest. Inicialmente, deverá fazer a inscrição do seu webquest com uma senha. http://www.zunal.com.br
Finalizada a inscrição, os grupos deverão iniciar a inclusão nos webquests das informações e imagens selecionadas.
Em seguida realizar a divulgação do link no blog Memorial criado pelos alunos do “3º ano B”.

3º ano- Confecção de uma linha tempo e construção de um blog
No primeiro momento, os alunos realizarão leituras onde possam destacar os principais acontecimentos registrados no Forte Príncipe da Beira.
A partir daí, os alunos construirão uma linha do tempo, começando pelo início de sua construção, enumerando os acontecimentos que eles consideram como relevantes até os dias atuais.
Nessa linha do tempo os alunos podem ilustrá-la, dando-lhe as cores e a sua marca a esse projeto autoral. Em seguida os alunos socializarão esta linha do tempo no “Dia D” com o restante da comunidade.
Será criado um Blog Memorial para que os alunos possam registrar coletivamente os resultados e impressões obtidas durante cada etapa do processo (A viagem). O grupo poderá participar da construção do blog da seguinte forma: agregando comentários e relatos sobre a execução da atividade; fotos e vídeos que realizarem durante a aula passeio descrevendo o que mudou em relação a sua concepção anterior sobre o que seria uma pesquisa e da importância que esse trabalho teve para ele; enumerar pontos positivos e negativos que aconteceram ao longo da sua execução, suas ansiedades e frustrações. O blog criado será batizado pela própria turma.
  
    SOCIOLOGIA
Os alunos serão divididos em 5 grupos onde deverão acessar os links disponibilizados no Blog: sociologiasenatore.blogspot.com para que possam realizar as leituras dos textos selecionados.
Sites a serem visitados para a realização das atividades:

Lendas e estórias

Festas e tradições regionais-

Festival de praia as margens do Rio Guaporé

Campeonato de pesca
www.redetransamericaro.com/.../costa-marques-a-cidade-do-sol-um-para...

Conhecimentos tradicionais: rezas e plantas medicinais

Cada grupo deverá escolher um tema.  Cada turma ficará responsável para desenvolver uma ação pré-estabelecida. Após todas as atividades desenvolvidas os alunos compartilharão os produtos finais para a comunidade escolar e a comunidade em geral, em uma noite cultural denominado “Dia D”.
            Será criado um grupo no whatsapp onde serão incluídos todos os professores, colaboradores e alunos do Ensino Médio Noturno para que possam interagir, trocar ideias, sanar dúvidas referente as atividades previstas.

1º ano- Confecção de um folder explicativo.
1º Passo: Assistam o vídeo disponível no site: https://img2.blogblog.com/img/video_object.png
2º Passo: Após assistirem o vídeo, realizem a leitura dos textos selecionados para que possam compreender os assuntos que estão sendo abordados.
3º Passo:  Assistam ao tutorial disponível no site: https://img2.blogblog.com/img/video_object.png
Caso necessitem assistam ao vídeo abaixo para que possam compreender melhor: https://img2.blogblog.com/img/video_object.png
4º Passo: Confeccionem um folder contendo a divulgação do "Dia D" e os temas abordados. Lembre-se que, no folder, devem constar informações importantes, tais como:
·           Nome do evento
·           Lugar de realização do evento
·           Horário
·           Principais informações sobre o tema abordado
Nessa etapa vocês contarão com uma colaborada (Osnier Gomes Pereira Machado e Érika Cândida Rosa) para que possam efetuar essa etapa com êxito.
5º Passo: Após a confecção do folder realizar a distribuição para comunidade escolar e a comunidade em geral, para que possam prestigiar os trabalhos realizados pelos educandos desta instituição.

Avaliação
A avaliação deverá ser feita em todos os momentos propostos, por meio da observação e do acompanhamento dos registros realizados pela turma.

2º ano- Confeccionar um mapa conceitual utilizando o programa Cmap Tools.

1º Passo: Escolher o tema e esquematizar os mapas conceituais.
2º Passo: Os esquemas realizados no momento anterior deverão ser revisto e reorganizados, realizando as devidas correções pelo professor regente. Neste segundo momento os alunos devem formalizar os mapas conceituais. 
Nesta etapa vocês contarão com ajuda e a supervisão da professora Angela Boscardim Senatore.
3º Passo: Os grupos deverão apresentar seus mapas para a turma e em seguida destacar as principais ideias. Nessa etapa os alunos deverão construir um novo mapa (único) com todos os temas abordados e será utilizado o programa Cmap tools
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significada a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz. 
Um mapa conceitual é uma forma gráfica de representar um conjunto de conceitos que possuem relações entre si. A montagem do mapa deve ser feito de tal forma que tais relações estejam evidentes.
4º Passo: Os alunos deverão escolher um orador para que o mesmo possa explanar o assunto no "dia D"

Avaliação
                         Avaliar todas as atividades feitas durante as aulas, à organização de cada grupo ao longo das atividades. Desta forma, a avaliação torna-se processual e continua
.

3º ano- Realizar uma entrevista com um morador antigo sobre o tema escolhido. ( Aula de campo) 

1º Passo: Decidir o que será abordado no vídeo (lembrando que a entrevista deve estar relacionada ao tema escolhido);
2º Passo: Após a escolha do assunto, pesquisar em fontes confiáveis e estudar sobre o assunto;
3º Passo: Desenvolver o roteiro do vídeo, neste passo é importante que o grupo decida onde e como irão ocorrer as gravações;
4º Passo: Elaborar questões para que a entrevista seja realizada com sucesso evitando muitos improvisos;
5º Passo: Escolher um entrevistado, dando preferência a um morador antigo;
6º Passo: Após as gravações dos vídeos os grupos deverão editar o material. Nessa etapa vocês contarão com uma colaborada do LIE (Ana Campana) para que possam efetuar essa etapa com êxito.
7º Passo: Após o término do vídeo cada grupo deverá apresentá-lo. Antes da apresentação o grupo deverá explicar como foi trabalhar com a elaboração de um vídeo. Comentar seus anseios e frustrações
Avaliação

A avaliação será proposta com base na participação do aluno ao longo de toda produção do gênero entrevista. Sua capacidade de trabalhar em parceria bem como sua criatividade e coerência na elaboração de questões e o trabalho com a produção final da entrevista serão avaliados. Em síntese: o trabalho em sequência didática proposto deve ser julgado a cada etapa de aprendizagem e realização do novo gênero.

ü  FILOSOFIA

Metodologia-1º ano- Senso comum x conhecimento científico e filosófica
  • Iniciar as aulas apresentando aos alunos imagens do Forte príncipe da Beira concomitante ao texto com a “lenda” relacionada ao Forte: “a praga do padre Pacheco”. Explicar o que é senso comum e alguns exemplos dele.
  •  Explique que diante das situações adversas os indivíduos são levados a se posicionar passivamente, sem questionamento, ou ativamente, questionando. Estas duas formas definem em grande medida o que é senso comum e o que atitude filosófica.
  •  Os alunos vão pesquisar em pequenos grupos “estórias” relacionadas ao Forte Principe da Beira que demonstrem o “senso comum” (relatos da população do local etc) junto com “histórias” lógicas e objetivas e críticas. (Notícias de jornais, revistas etc), contrapondo o senso comum ao conhecimento científico e filosófico.
  • Depois da seleção e catálogo dos melhores textos, os alunos deverão estabelecer as diferenças entre atitude filosófica e senso comum. Pode-se fazer um quadro contendo as características de cada uma das formas de conhecimento.
Senso comum
Conhecimento filosófico











Metodologia 2º Ano- a estética a questão da beleza
  • Como chegamos a saber o que é o belo?
  • O aluno poderá aprender com esta aula noções de estética, conceitos de beleza e feiura, a questão do gosto, da arte e da recepção artística utilizando imagens do Forte Príncipe da Beira.
  • Algumas sugestões que podem ser colocadas no quadro ou no Datashow que levanta questões que incentivem os alunos sobre o tema:
  • Dimensão filosófica: o que é o belo? Existe relação do belo com a estética? Quais os filósofos que discutem a estética?
  • Dimensão histórica: Na construção e estilo arquitetônico do forte príncipe da beira, havia alguma preocupação com um estilo de beleza? Qual a importância da estética para o povo daquela época? Existe diversidade de opinião sobre este tema?
  • Dimensão artística-social:  que padrão de beleza existia na sociedade daquela época? E que noção de beleza existe naquele forte nos dias de hoje?
  • Depois de analisar todas estas questões, escrever um relatório no caderno. 
Metodologia 3º ano- a Ética e política
  • Refletir sobre as implicações éticas e políticas na construção e manutenção do forte príncipe da Beira.
  • Questionar porque não há a preocupação com a preservação do patrimônio e o resgate da história. Indagar sobre o que eles tem a esconder? 
  • Pesquisar, recolher e analisar a histórias por trás e nas entrelinhas da construção daquele forte. Quantos exemplos podem ser encontrados da “banalidade do mal”, termo criado por Hanna Arendt ao se referir ao nazismo? Ou da experiência da prisão de Stranford feita na década de 70 e demonstrou que qualquer indivíduo pode cometer as mais violentas barbaridades unicamente porque “recebeu ordens superiores”? e como isto pode se relacionar com as torturas da inquisição ocorridas dentro do Forte Príncipe da Beira? Estas e outras questões serão levantadas, esmiuçadas e apresentadas em um relatório final em forma de um vídeo de cinco a dez minutos que será apresentado no “Dia D”.
GEOGRAFIA
Alunos do 1° Ano: Utilização do Google Earth

A turma será dividida em grupos onde cada um trabalha um assunto específico: Relevo, Limites, Hidrografia e clima da região do Vale do Guaporé.
As atividades devem ser desenvolvidas a partir da utilização de imagens orbitais de alta resolução obtidas por meio de satélites artificiais e disponíveis no Google Earth.
Os alunos acessarão Google Earth para observarem a distância percorrida de Vilhena até Costa Marques.
Para os alunos iniciantes que ainda não conhecem o programa será disponibilizado tutorais para que possam conhecer o programa e utilizá-lo de forma correta. Em seguida deverão localizar o Forte Príncipe da Beira.
Os alunos deverão acessar os sites abaixo:
·           Como usar o google Earth
·           Como procurar lugares
·           Marcadores e passeio
Em seguida os alunos confeccionarão um mapa conceitual com os dados obtidos.
 Alunos do 2°Ano: Construção de um Mural sobre a economia, e produtos cultivados na região.

Os alunos realizarão uma pesquisa em sites onde possam localizar a economia e os principais produtos cultivados na região onde localiza-se o Forte Príncipe da Beira.
Após a realização da pesquisa e com os dados obtidos deverão confeccionar um Mural sobre a economia, e produtos cultivados naquela localidade.

·         Alunos do 3ºAno: Produção de um documentário

Os alunos sairão para uma aula de campo e produzirão um documentário referente a população que hoje habita a região e visita in loco.
Este documentário deverá ser de 3 a 10 minutos.
Avaliação:

A avaliação ocorrerá durante toda a execução do projeto e será realizada através de critérios para averiguar a participação dos alunos no desenvolvimento do projeto e assim alcançar os objetivos que foram propostos.
Será levado em conta a participação de cada aluno na elaboração e criação das atividades.

  1. RECURSOS
Humanos: Professores, alunos, coordenadores e gestores do CEEJA, parceiros da comunidade.
Físicos: Sala de aula, sala de leitura, biblioteca, LIE, pátio da escola.
Materiais: Máquina fotográfica, computador ligado à internet, impressora, murais, papel sulfite, livros, mídia digital (filmes, vídeos), data show, filmadora, microfone sem fio.
Ônibus (46 lugares) para uma viagem, alimentação e hospedagem.

  1. CRONOGRAMA
ATIVIDADES

Maio

Junho

Julho
Elaboração do projeto e divulgação na escola



Atividades desenvolvidas pelos alunos



Correções das produções realizados pelos alunos



Divulgação da Noite Cultural



Apresentação do Produto Final “Dia D”



Viagem in loco



Organização do Material para encerramento



Encerramento do Projeto




  1. PRODUTO FINAL
Para dar visibilidade ao trabalho realizado, e a comunidade conhecer o que os alunos do CEEJA produziam no período de realização do projeto haverá apresentação do produto final em forma de:
  • Elaboração e divulgação de folder;
  • Elaboração de mapa conceitual;
  • Gravação e edição de vídeo.
  • Construção de um Blog Memorial
  • Slides 
  • Webquest
8.1 Avaliação
O projeto será avaliado através de formulários apropriados a serem preenchidos pelos estudantes e professores envolvidos.
Como resultado, espera-se melhorar o desempenho e participação dos alunos no projeto. Definindo estratégias e procedimentos que envolvam leitura e escrita para fazer do aluno um leitor competente e autônomo, capaz de reconhecer e utilizar textos de diferentes gêneros, e fazer com que ele desenvolva a capacidade de expor seus pensamentos na forma escrita; serão tarefas em que estará empenhado os professores de todas as áreas.
9.   BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Francisco de Assis; NUNES, José Maria de Souza. Real Forte Príncipe da Beira. Rio de Janeiro: Spala Editora/Fundação Emílio Odebrecht, 1985.
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368p.
BORZACOV, Yêdda Maria Pinheiro. Forte Príncipe da Beira. apud: Governo de Rondônia/Secretaria de Educação e Cultura. Calendário Cultural 1981/85. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1981. p. 65-72.
Como postar no SlideShare Disponível em:<http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/48764/referencias-bibliograficas-tiradas-na-internet-como-colocar-no-trabalho >. Acesso em 3 de julho de 2013. Acessado em 03/05/2015
FARIA, Miguel. Príncipe da Beira: A Fortaleza para além dos Limites. Lisboa: Revista Oceanos, nº 28, out.-dez/1996, p. 54-68.
FARIAS, Marcello. Príncipe da Beira, um Forte de Grande Importância na Consolidação da nossa Fronteira. s.l.: Revista Nacional, nº 229, Semana Ilustrada, p. 9.
FERREIRA, Arnaldo Manuel de Medeiros. Fortificações Portuguesas no Brasil. Lisboa: Elo/Círculo das Letras, 2004. p. 135.
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